terça-feira, 13 de maio de 2014

REALISMO – BRASIL - (1881 – Machado de Assis (Memórias póstumas de Brás Cubas) – 1893 – Simbolismo)



NATURALISMO – BRASIL - (1881 – Aluísio Azevedo (O Mulato) – 1893 – Simbolismo)



• Realismo: do latim (res – fato), ismo (crença, doutrina). Doutrina do fato, valorização da realidade objetiva, material, percebida pelos sentidos.

• Reação aos ideais românticos: idealismo e subjetivismo exagerados. “A tendência agora é manter-se dentro do campo dos fatos” (Gustav Flaubert).

• Contexto histórico: Segunda Revolução Industrial (dá ao homem a sensação de onipotência – automóvel, telefone, avanços na Bioquímica).

• Filosofia: Positivismo – Comte (só existe o que é comprovado pela Ciência – amor não existe). Determinismo – Taine (o Homem é determinado pelo meio, raça e momento). Evolucionismo – Darwim (o mais forte elimina o mais fraco). Marxismo – Marx (luta de classes).

• Características: objetivismo, predomínio das sensações, temas contemporâneos, impassibilidade, cientificismo, personagens esféricas, universalismo.

• Personagens patológicos: protagonistas doentios, criminosos, bêbados, histéricos, maníacos.

• Zoomorfização. Romance de tese, experimental.



PRODUÇÃO LITERÁRIA – PROSA REALISTA



• Machado de Assis: fase romântica (não há idealização dos personagens nem BEM X MAL). Narrativa linear. Helena, A mão e a luva.

• Fase realista: metalinguagem, pessimismo, humor negro, narrativa não linear. Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba.

• Aluísio Azevedo: O Cortiço (Determinismo do meio, raça e momento).

• Raul Pompéia: O Ateneu (Realismo, Naturalismo, Impressionismo e Expressionismo).



EXERCÍCIOS



1 - UFMG – 2007 - Leia estes trechos:



TRECHO 1

"... no Realismo exterior, o romance e o conto procuravam a ação que espelhasse os conflitos íntimos; no outro tipo de realismo [o interior], o desenrolar dos acontecimentos pouco interessa ao escritor, atraído que está pela análise do drama em si mesmo."

MOISÉS, Massaud. "Machado de Assis: ficção e utopia". São Paulo: Cultrix, 2001. p.27.



TRECHO 2

"Era noite entrada. Rubião vinha por ali abaixo, recordando o pobre diabo que enterrara, quando, na rua de S. Cristóvão, cruzou com outro coupé, que levava duas ordenanças atrás. Era um ministro que ia para o despacho imperial. Rubião pôs a cabeça de fora, recolheu-a e ficou a ouvir os cavalos das ordenanças, tão iguaizinhos, tão distintos, apesar do estrépito dos outros animais. Era tal a tensão do espírito do nosso amigo, que ainda os ouvia, quando já a distância não permitia audiência. Catrapus... catrapus... catrapus..."

MACHADO DE ASSIS, J. M. "Quincas Borba". Rio de Janeiro: Record, 2004. p.159-60.



O texto transcrito no Trecho 2 é um bom exemplo do "realismo interior" de que fala o crítico Massaud Moisés, no Trecho 1.

Com base na leitura feita, REDIJA um texto, JUSTIFICANDO esta afirmativa.



RESPOSTA - O autor está mais preocupado em descrever o drama vivido pelo personagem Rubião do que com a ação que gerou o conflito. Isso pode ser visto claramente na passagem do texto: "Era tal a tensão do espírito do nosso amigo, que ainda os ouvia, quando já a distância não permitia audiência. Catrapus... catrapus... catrapus..."



2 – UFMG – 2007 - Com base na leitura de "Quincas Borba", de Machado de Assis, é CORRETO afirmar que o narrador do romance

a) adere ao ponto de vista do filósofo, pois professa a teoria do Humanitismo.

b) apela à sentimentalidade do leitor no último capítulo, em que narra a morte de Rubião.

c) apresenta os acontecimentos na mesma ordem em que estes se deram no tempo.

d) narra a história em terceira pessoa, não participando das ações como personagem.



RESPOSTA – D



3 - PUC – MG – 2006 - TRECHO I



"Capitu deu-lhe as costas, voltando-se para o espelhinho. Ele segurou-lhe os cabelos e passou a alisá-los com o pente, desde a testa até as últimas pontas, que lhe desciam pela cintura. Em pé não dava jeito: ela era um pouquinho mais alta do que ele, mas ainda que fosse da mesma altura. Pediu-lhe que sentasse.

Ela se sentou. "Vamos ver o grande cabeleireiro" - disse, rindo. Bento continuou a alisar os cabelos, com muito cuidado, e os dividiu em duas porções iguais, para compor duas tranças. Não as fez logo, nem depressa, mas devagar, saboreando pelo tato aqueles fios grossos, que eram parte dela. O trabalho era atrapalhado, às vezes por falta de jeito, às vezes de propósito, para desfazer o já feito e refazê-lo. Os dedos roçavam na nuca da menina ou nas espáduas vestidas de chita, e a sensação era para ele um deleite. Mas o penteado ia acabando, por mais que ele o quisesse interminável.

Enfim, acabou as duas tranças. Onde estava a fita para atar as pontas? Em cima da mesa, um triste pedaço de fita enxovalhada. Juntou as pontas das tranças, prendeu-as por um laço, retocou a obra alargando aqui, achatando ali, até que exclamou:

- Pronto!"

SABINO, Fernando. "Amor de Capitu". São Paulo: Ed. Ática, 2003. p. 54



TRECHO II



"Capitu deu-me as costas, voltando-se para o espelhinho. Peguei-lhe dos cabelos, colhi-os todos e entrei a alisá-los com o pente, desde a testa até as últimas pontas, que lhe desciam à cintura. Em pé não dava jeito: não esquecestes que ela era um nadinha mais alta que eu, mas ainda que fosse da mesma altura. Pedi-lhe que sentasse.

- Senta aqui, é melhor.

Sentou-se. "Vamos ver o grande cabeleireiro", disse-me rindo. Continuei a alisar os cabelos, com muito cuidado, e dividi-os em duas porções iguais, para compor duas tranças. Não as fiz logo, assim depressa, como podem supor os cabeleireiros de ofício, mas devagar, devagarinho, saboreando pelo tato aqueles fios grossos, que eram parte dela. O trabalho era atrapalhado, às vezes por desuso, outras de propósito para desfazer o feito e refazê-lo. Os dedos roçavam na nuca da pequena ou nas espáduas vestidas de chita, e a sensação era um deleite. Mas, enfim, os cabelos iam acabando, por mais que eu os quisesse intermináveis. Não pedi ao céu que eles fossem tão longos como os da Aurora, porque não conhecia ainda esta divindade que os velhos poetas me apresentaram depois; mas desejei penteá-los por todos os séculos dos séculos, tecer duas tranças que pudessem envolver o infinito por um número inominável de vezes. Se isto vos parecer enfático, desgraçado leitor, é que nunca penteastes uma pequena, nunca pusestes as mãos adolescentes na jovem cabeça de uma ninfa... Uma ninfa! Todo eu estou mitológico. Ainda há pouco, falando dos seus olhos de ressaca, cheguei a escrever 'Tétis': risquei 'Tétis', risquemos 'ninfa'; digamos somente uma criatura amada, palavra que envolve todas as potências cristãs e pagãs. Enfim, acabei as duas tranças. Onde estava a fita para atar-lhe as pontas? Em cima da mesa, um triste pedaço de fita enxovalhada. Juntei as pontas das tranças, uni-as por um laço, retoquei a obra, alargando aqui, achatando ali, até que exclamei:

- Pronto!"

MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. "D. Casmurro". São Paulo. Ed. Ática, 1998. p. 56-57.



Comparando-se os dois trechos, vê-se que, em vários detalhes, a obra "Amor de Capitu" altera o texto original de "Dom Casmurro". A afirmativa INADEQUADA em relação a esse aspecto é:

a) O uso do verbo "segurar" no lugar de "pegar", acrescido do verbo "colhi", bem como o uso do verbo "entrei" no lugar de "passou" diminuem a sensualidade presente no texto machadiano.

b) O advérbio "pouquinho", em Sabino, não dá a mesma intensidade que "nadinha", em Machado, no que se refere ao incômodo que sente o narrador ante o fato de a moça ser mais alta do que ele.

c) A ausência da palavra "devagarinho", no texto de Sabino, denuncia excesso machadiano em suas descrições, que acabam dando à obra caráter monótono, tal como atesta a cena em análise.

d) Ao retirar o trecho em que Bentinho se coloca como um ser mitológico, Fernando Sabino suprime a perspectiva do narrador adulto que vê, com olhos maduros e ainda apaixonados, a cena vivida na adolescência.



RESPOSTA – C



4 – PUC – MG – 2006 - [Capitu] Lia os nossos romances, folheava os nossos livros de gravuras, querendo saber das ruínas, das pessoas, das campanhas, o nome, a história, o lugar. José Dias dava-lhe essas notícias com certo orgulho de erudito. A erudição deste não avultava muito mais que a sua homeopatia de Cantagalo.



No trecho, extraído do romance "Dom Casmurro", temos como característica predominante:

a) o detalhismo na descrição de José Dias.

b) a ironia do narrador em seu comentário à erudição de José Dias.

c) o contraste social entre o narrador e os demais personagens.

d) a perspectiva determinista na apresentação da cena.



RESPOSTA – B



ROMANTISMO

ROMANTISMO – BRASIL - (1836 – G. de Magalhães (Suspiros poéticos e saudades) – 1881 – Realismo/Naturalismo)



• Romantismo: romanço – língua falada na Idade Média. Resgate dos valores medievais (vassalagem amorosa, heroísmo).

• Contexto histórico: a burguesia toma o poder e impõe os valores que serão projetados nos textos românticos: Deus cristão, família, casamento, virgindade feminina, devoção (à mulher, à pátria), direito de propriedade.

• Características: subjetivismo (eu), emoção, escapismo, sonho, imaginação, nacionalismo, religiosidade, ilogismo, metáfora, idealização da mulher.



PRODUÇÃO LITERÁRIA – POESIA - FASES



• Primeira: Indianista ou Nacionalista. Gonçalves Dias. Poesia: Indianista (I-Juca-Pirama), saudosista (Canção do exílio), lírico-amorosa (Ainda uma vez – Adeus!).

• Segunda: byroniana, mal do século, spleen. A morte como solução para os sofrimentos da vida.

• Álvares de Azevedo: Lira dos vinte anos (Se eu morresse amanhã), Noite na Taverna (contos macabros).

• Casimiro de Abreu: Primaveras. Idealização da infância (Meus oito anos).

• Fagundes Varela: poema Cântico do Calvário.

• Junqueira Freire: Inspirações do claustro.

• Terceira: Condoreira – Social – Hugoana.

• Castro Alves: temas principais (escravidão, república, amor erótico).



PRODUÇÃO LITERÁRIA – POESIA – FASES



• Primeira: Indianista ou Nacionalista. Gonçalves Dias. Poesia: Indianista (I-Juca-Pirama), saudosista (Canção do exílio), lírico-amorosa (Ainda uma vez – Adeus!).

• Segunda: byroniana, mal do século, spleen. A morte como solução para os sofrimentos da vida.

• Álvares de Azevedo: Lira dos vinte anos (Se eu morresse amanhã), Noite na Taverna (contos macabros).

• Casimiro de Abreu: Primaveras. Idealização da infância (Meus oito anos).

• Fagundes Varela: poema Cântico do Calvário.

• Junqueira Freire: Inspirações do claustro.

• Terceira: Condoreira – Social – Hugoana.

• Castro Alves: temas principais (escravidão, república, amor erótico)



















EXERCÍCIOS



1 - UFU – 2001

Texto 1:"JOGOS FLORAIS”



Minha terra tem palmeiras

Onde canta o tico-tico.

Enquanto isso o sabiá

vive comendo o meu fubá.



Ficou moderno o Brasil

ficou moderno o milagre:

a água já não vira vinho,

vira direto vinagre."

(Antonio Carlos de Brito. "26 poetas hoje")



Texto 2:



"CANÇÃO DO EXÍLIO



Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

(...)"

(Gonçalves Dias)



Os dois textos acima, de diferentes épocas, apontam para duas visões de Brasil: a visão dos "poetas marginais" e a visão romântica. Fale sobre elas, exemplificando com versos ou expressões presentes nos textos.



RESPOSTA - a) Há uma visão pessimista do Brasil no fragmento de Antonio Carlos de Brito: "a água não vira vinho, / vira direto vinagre". O país não ostenta tanta vitalidade, tanta riqueza.

Para Gonçalves Dias, a terra brasileira é cantada com ufanismo, idolatria. Uma visão idealizada do Brasil: "Minha terra tem palmeira / não gorjeiam como lá".



2 - UFLA – 2000 - Leia atentamente o texto:



"No Brasil, ultra-românticos foram os poetas-estudantes, quase todos falecidos na segunda adolescência, membros de rodas boêmias, dilacerados entre um erotismo lânguido e o sarcasmo obsceno. Os que dobraram a casa dos vinte e cinco acumularam os fracassos profissionais e os rasgos de instabilidade, confirmando a índole desajustada desses 'poetas da dúvida', a que faltam por completo a afirmatividade dos românticos indianistas e a combatividade dos condoreiros..."

(José Guilherme Merquior)



I. O autor faz referência ao "mal-do-século".

II. Os ultra-românticos formam a segunda geração da poesia romântica no Brasil.

III. Os poetas indianistas representam a primeira geração romântica, e a terceira é representada pelos condoreiros.



Marque:

a) se todas as informações estiverem corretas.

b) se apenas as informações I e II forem corretas.

c) se apenas a informação III for correta.

d) se apenas a informação II for correta.

e) se apenas a informação I for correta.



RESPOSTA – A





PRODUÇÃO LITERÁRIA – PROSA ROMÂNTICA



• Joaquim M. de Macedo : A Moreninha (relato sentimental da ligação entre dois jovens, Augusto e Carolina, presos a uma promessa amorosa infantil e que na juventude se apaixonam, um pelo outro, sem saber que são eles próprios os noivos prometidos).

• Romance adaptado ao gosto do leitor com personagens superficiais e técnicas de telenovela (peripécia).

• José de Alencar: romances urbanos (Senhora, Lucíola), indianistas (Iracema, O Guarani, Ubirajara), históricos e regionalistas.

• Senhora - Aurélia é abandonada pelo noivo, Seixas, que a troca pelo dote de 30 contos de Adelaide. Contudo, Aurélia recebe vultosa herança e compra o antigo noivo por 100 contos, casando-se com ele. Aurélia vinga-se tratando-o como um ser desprezível. O rapaz ganha dinheiro no jogo para se resgatar. Ambos se perdoam no final. O romance é romântico porque o amor é o instrumento de transformação de ambos.

• Iracema - narra a paixão entre Iracema, sacerdotisa da tribo Tabajara e o português Martim. Iracema, a guardadora do segredo de Jurema e que deveria permanecer virgem, entrega-se a Martim e desta relação nasce Moacir, "o filho do sofrimento". Antes do nascimento da criança, Martim Soares parte. Ao regressar, encontra a índia às portas da morte. Mesmo assim, Iracema ainda lhe entrega a criança e só depois morre. Martim leva então consigo o filho Moacir, designado pelo escritor como o "primeiro cearense".

• Manuel A. de Almeida: Memórias de um Sargento de Milícias. Romance picaresco. Presença do anti-herói, malandro. Ausência de idealização. Leonardo, Luisinha, Vidinha, Padrinho, Madrinha. Major Vidigal. Rio de Janeiro – 1808 – “Era no tempo do Rei.” Antecipação de aspectos do Realismo (objetividade na visão do mundo social).



















EXERCÍCIOS



1 - UFMG – 2007 - "O vestido de Aurélia encheu a carruagem e submergiu o marido; o que lhe aparecia do semblante e do busto ficava inteiramente ofuscado [...]. Ninguém o via..."

ALENCAR, José de. "Senhora". São Paulo: DCL, 2005. p. 96. (Grandes Nomes da Literatura)



Considerando-se o personagem referido - Fernando, o marido de Aurélia -, é CORRETO afirmar que a passagem transcrita contém a imagem

a) da anulação de sua individualidade, transformado que fora, como marido, em objeto ou mercadoria.

b) da sua tomada de consciência da futilidade da sociedade, que preza, sobretudo a beleza física e a riqueza.

c) do ciúme exacerbado, ainda que secreto, que sente da esposa, por duvidar de que ela realmente o ame.

d) do orgulho que sente da beleza deslumbrante da esposa, ressaltada nessa ocasião por seus trajes luxuosos.



RESPOSTA – A



2 - UFMG – 2007 - Leia esta passagem:



"Quem observasse Aurélia naquele momento, não deixaria de notar a nova fisionomia que tomara o seu belo semblante e que influía em toda a sua pessoa.

Era uma expressão fria, pausada, inflexível, que jaspeava sua beleza, dando-lhe quase a gelidez da estátua. Mas no lampejo de seus grandes olhos pardos brilhavam irradiações da inteligência. Operava-se nela uma revolução. O princípio vital da mulher abandonava seu foco natural, o coração, para concentrar-se no cérebro, onde residem as faculdades especulativas do homem."

ALENCAR, José de. "Senhora". São Paulo: DCL, 2005. p.14.

(Grandes Nomes da Literatura)



A partir da leitura dessa passagem e com base no enredo do romance, REDIJA um texto, EXPLICANDO como convivem, em Aurélia, o "princípio vital da mulher" e as "faculdades especulativas do homem".



RESPOSTA - Aurélia, por ser mulher, é movida pela emoção (princípio vital da mulher), mas luta para que a razão (faculdade especulativa do homem) tome conta do seu ser.



3 - UFMG – 2007 - No romance "Senhora", ocorrem choques entre "duas almas, que uma fatalidade prendera, para arrojá-las uma contra outra..." (ALENCAR, "Senhora", p.131.)



Assinale a alternativa em que o par de idéias conflitantes NÃO se entrelaça, na narrativa, aos choques entre Aurélia e Seixas.

a) Amor idealizado × casamento por interesse

b) Condição modesta de vida × ostentação de riqueza

c) Contemplação religiosa × divertimento mundano

d) Qualidades morais elevadas × comportamentos aviltantes



RESPOSTA – C



4 - UFU – 2001 - Por sua temática e sua linguagem, "Iracema", de José de Alencar, pode ser inserida no quadro de obras representativas do Romantismo brasileiro. Explique por quê.



RESPOSTA - José de Alencar imprimiu à obra "Iracema" uma linguagem brasileira, misturando o português com o tupi-guarani.

É um romance baseado numa lenda do período de formação do Ceará, o nativo brasileiro - no caso, a índia - relaciona-se com o homem branco.

Iracema é também anagrama da palavra AMÉRICA. Daí a índia ser a personificação do Novo Mundo americano; Martim, o guerreiro branco, é a personificação do conquistador.